O que as pessoas estão comentando
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
Cidade de Deus e idade para o casamento
Maravilhas do Natal
Prezada Srta. Marian,
Muito obrigado pelo seu postal eletrônico.
É bom ser lembrado nesta temporada, especialmente naquela característica particular muito própria do meu carisma redentorista que é pregar em todos os momentos - tentando lembrar a todos daquela abundante Redenção que está em Cristo - e usando cada oportunidade (mesmo uma simples lamparina) para direcionar as almas para a luz de Deus que brilha especialmente na Encarnação e na Natividade do λóγος.
Precisamente esse mistério da encarnação da Divindade, Seu nascimento na fragilidade de nossa carne mortal, e Sua disposição de compartilhar conosco as obras desta vida é, sem dúvida, o exemplo mais admirável através do qual Deus nos mostrou que com a ajuda de Sua orientação paterna é possível superar as dificuldades de nossa peregrinação por este mundo.
Mas não só foi maravilhosa em si mesma, essa vontade do Todo-Poderoso de vir e habitar conosco, mas também foi avassaladora a maneira como Ele decidiu fazê-lo. Se formos ao Livro do Gênesis, podemos ler: “E, tendo ouvido a voz do Senhor Deus, que passeava pelo paraíso, à hora da brisa, depois do meio-dia, Adão e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus no meio das árvores do paraíso. E o Senhor Deus chamou por Adão, e disse-lhe: onde estás? E ele respondeu: ouvi a tua voz no paraíso, e tive medo, porque estava nu, e escondi-me.” [1]
Desde então, os passos da Palavra de Deus causam medo nos seres humanos. Profetas e Reis tremiam a cada teofania, e isso sempre foi… sempre… até o momento extraordinário em que o Senhor decidiu nascer como uma criança humilde em uma manjedoura em Belém. Ele veio ao encontro dos filhos de Adão, não caminhando com passos pesados, mas engatinhando como um bebê, e um bebê nomeado não com um nome espantoso, mas com um nome que sutilmente revelava a vontade de Deus: Sua vontade de salvar e trazer esperança à humanidade.
É por isso que Santo Afonso disse: “Cristo poderia, de fato, ter aparecido nesta terra como um Homem adulto, como o primeiro homem, Adão, apareceu. Mas o Filho de Deus quis apresentar-se sob a forma de uma doce criança, para que assim pudesse atrair mais prontamente e mais fortemente para Si o amor do homem”.[2]
Grande alegria é esta! O Verbo de Deus, que andou com Adão no Paraíso, veio ao nosso encontro para nos salvar.
Ele era a luz que brilhava da estrela, Ele era o Pastor que nos vigiava, Ele era a Sabedoria pela qual os Magos atravessaram o deserto. Ele é a paz de que o mundo precisa; o Salvador para que pudéssemos viver. Ele é a nossa dádiva.
Que Cristo, a Bem-Aventurada Virgem Maria e São José abençoem e acompanhem você e todos os membros da TIA, e sejam para nós uma fonte perene de paz.
Feliz Natal!
Pe. P.A.N., Paraguai
[1] Genesis III, VIII-X;
[2] A encarnação, o nascimento e a infância de Jesus Cristo. Discurso II: A palavra eterna sendo grande torna-se pequena.
______________________
Minha opinião sobre a idade para o casamento
Ave Maria Purissima !
Seu leitor faz uma pergunta muito interessante sobre a idade ideal para o casamento. Minha opinião é que para uma garota, de 17 a 22 anos, e acho que o rapaz deve ter pelo menos 5 a 10 anos a mais. Na Irlanda, ainda é legal se casar aos 16 anos com permissão dos pais.
Nos anos 1800, um garoto podia se casar aos 14 e uma garota aos 12 anos. No caso de uma garota, depende de quão bem treinada ela é em habilidades domésticas e quão preparada ela está para obedecer e se submeter ao marido. Parece melhor que o rapaz seja vários anos mais velho, pois isso torna mais fácil para ele exercer autoridade sobre sua esposa e, para ela, pode ser mais fácil honrar e obedecer a alguém bem mais velho.
Quão bela é a tradição do pai caminhando pelo corredor para entregar sua filha à autoridade de seu futuro marido. Ela deixa a autoridade de seu pai por uma nova autoridade. Isso, claro, pode ser difícil para a garota, então é importante que ela seja treinada para isso e também é importante que o rapaz lhe dê uma liderança decisiva e clara.
Quanto mais perto dos 17 anos ela estiver, mais anos ela terá para gerar filhos e obedecer à lei de Deus sobre o casamento. As meninas devem ser ensinadas sobre o casamento de uma forma muito prática. O casamento não é sobre romance, vinho e rosas, é tudo sobre procriação e a criação de tantos filhos quanto Deus concede ao casal. É sobre duas pessoas, cada uma com papéis distintos, vivendo juntas em submissão à lei de Deus e criando seus filhos, no temor de Deus.
Um marido sábio delegará alguma autoridade à sua esposa. Por exemplo, ela deve ter autoridade para disciplinar e punir os filhos por certas ofensas. Um marido sábio, no entanto, reservará o direito de punir as ofensas mais graves. O marido deve demonstrar sua autoridade aos filhos e a esposa, por sua vez, deve demonstrar sua submissão à vontade de seu marido. É bom ver esposas veladas na Igreja, como um sinal de que, sob Deus, elas estão sujeitas ao marido. Uma esposa deve usar um véu preto, pois ela não é mais virgem, então o véu branco não é permitido.
O estado atual do casamento está causando uma confusão nos papéis de homem e mulher. Vejo tantos homens agora empurrando carrinhos de passeio e carrinhos de bebê com suas esposas caminhando sem impedimentos ao seu lado. Eu até vi homens com uma criança amarrada ao peito. Estamos testemunhando uma feminização de homens e as mulheres se tornando mais assertivas. Isso quase atingirá uma inversão de papéis se não for controlado. Essa situação pode ser atribuída à maior independência econômica da mulher por ela ter um emprego de tempo integral.
A mulher em casa era, é claro, dependente do marido e isso ajudava na obediência e submissão. O trabalho da dona de casa e mãe é uma vocação e uma vocação gloriosa, perdendo apenas para a vida religiosa. Na Irlanda, até o final da década de 1960, muitas crianças abandonavam a escola aos 13 anos e as meninas geralmente ficavam em casa e aprendiam suas habilidades femininas com suas mães. Isso era como deveria ser ainda e deixava a menina pronta para o casamento em uma idade precoce.
Uma menina não precisa de álgebra, geometria ou geografia. História deve ser ensinada a ela como história da Igreja. Ela não precisa de uma língua estrangeira, pois não viajará. Ela precisa ser capaz de escrever bem, falar com boa gramática e uma expressão agradável, ser capaz de escrever uma carta ou e-mail e ser capaz de realizar aritmética simples. Como a principal educadora de seus filhos, em particular na Verdadeira Fé, ela precisa aprender bem a religião e ter um treinamento moral muito sólido.
Boas maneiras, especialmente maneiras à mesa, são muito importantes e ela precisa aprender a se vestir modestamente e elegantemente. Quando casada, ela deve sempre seguir o conselho do marido sobre como se vestir e se vestir da maneira que ele desejar, desde que esteja em conformidade com a modéstia Mariana.
Acredito que um retorno ao casamento tradicional é essencial para aumentar a taxa de fertilidade e reverter a atual inversão de papéis entre homens e mulheres. É essencial que as meninas sejam orientadas para a vocação e não para a carreira desde cedo. Quão comum é o trabalho de um motorista de ônibus ou contador comparado ao trabalho de esposa e mãe. As feministas foram muito bem-sucedidas em denegrir o trabalho da mulher em casa. Agora devemos elevar esse papel e garantir que nossas jovens católicas entendam o quão vital ele é para o futuro de nossa sociedade.
Deus as abençoe.
Atenciosamente
C.P., Irlanda
Postado em 31 de dezembro de 2024
______________________
As opiniões expressas nesta seção - O que as pessoas estão comentando -
não expressam necessariamente as da TIA
não expressam necessariamente as da TIA
______________________
______________________
 |
 |
 |
Re: ‘O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos’
Hoje li meu exemplar de 1872, encadernado em couro e com muita pátina, de A Cidade de Deus resumido, enquanto estava sentado em um banco sob o sol de inverno no cais de Santa Cruz. Eu podia ver através da baía até La Conquistadora em sua prisão N.O. enquanto lia. Acenei para todos. No capítulo XXV ou algo assim: verdadeiramente espantoso na integridade da revelação da Sagrada Escritura com maravilhosas percepções. Nenhuma das criações assustadoras e espiritualmente viscosas de Maria Valtorta.
Quão suavemente o texto e os capítulos fluem. Como se eu já tivesse lido antes. Renovei e lerei novamente. É um livro tão belo, totalmente encadernado e tão quente com a pátina, encadernações de couro danificadas, papel amarelado, o cheiro de 'livros velhos,' e pequenos gráficos encantadores no final de cada capítulo, que será difícil devolvê-lo.
Obrigado,
E.K.